iluminação
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  Residencial

Poucas pessoas sabem sabe usar a iluminação como um elemento decorativo de forma efetiva. Dar amplitude aos espaços, destacar detalhes e proporcionar segurança. Com alguns pequenos truques, é possível tornar o ambiente mais agradável e até economizar mais em energia. Livros; Revistas; e principalmente a Internet podem ser ferramentas bem úteis para quem pretende adequar a iluminação da sua casa, tomando as decisões com muita cautela, informação e planejamento. 

                       

Ao contrário das últimas décadas, quando se utilizava pouco mais que um ponto de luz central no teto, a tendência atualmente é investir em abajures; colunas; plafons; arandelas e pendentes, ampliando o leque de opções de luz num mesmo ambiente. Assim pode se criar “climas” e “atmosferas” distintas atendendo a diferentes necessidades em ocasiões peculiares. alguns ensinamentos básicos podem ajudar a escolher a melhor luminária para o seu projeto.

Para iluminar um ambiente, o primeiro passo é fazer uma análise de sua função, estilo, atividades que serão realizadas, objetos a serem destacados e clima desejado. Depois é preciso decidir o tipo de iluminação e, finalmente, escolher as lâmpadas e luminárias corretas. 

Iluminação geral: define o espaço e torna-o visualmente confortável. Quando é direcionada ilumina melhor os planos de trabalho (mesas, bancadas e balcões), tornando o uso da luz mais eficiente e mais econômica. 

Iluminação indireta: A utilização de colunas, abajures ou arandelas proporciona conforto visual na medida em que clareia paredes e teto. Iluminação de destaque: leva luz extra focalizada para objetos ou superfícies selecionados como quadros, estantes etc. 

Iluminação de tarefas: como o próprio nome diz, é usada em áreas onde se realiza algum tipo de trabalho (ler, escrever, cozinhar, lavar, jogar etc). Mas a colocação da luminária requer alguns cuidados para que não produza sombras e nem atrapalhe a atividade. Para ler e escrever, por exemplo, utiliza-se, em geral, luz bem difusa e abundante, vinda por cima dos ombros ou pela lateral. 

Outro fator que deve ser levado em consideração é o tipo de lâmpada. As fluorescentes de um modo geral, inclusive as eletrônicas, geram pouco calor, produzem mais luz e duram mais que as incandescentes. São usadas, geralmente, quando se quer grande quantidade de luz aliado ao uso contínuo e ininterrupto, o que acontece em espaços como em salas; quartos; cozinhas e áreas de serviço. 

Cuidado para não confundir luz fria e luz quente, que são chamadas assim por causa da aparência de cor da fonte de luz, que pode ser mais branca azulada ou amarelada, respectivamente, e não pela temperatura térmica. 

As fluorescentes, tradicionalmente, são mais conhecidas como fontes de luz fria e as incandescentes de luz quente. Em geral, a luz fria é indicada para áreas de serviço e a luz quente para realizar tarefas mais amenas como leitura ou principalmente para repouso e relaxamento. 

Uma boa dica para economizar em até 75% o consumo de energia, é substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes eletrônicas, que possuem versões de luz amarelada idêntica as incandescentes leitosas, mais indicadas para salas e quartos, e versões de luz mais branca, ideais para cozinhas e áreas de serviço. 

Mesmo com a questão em mente de eficiência energética, quando se trata de destacar objetos; vegetação; obras de arte entre outros, as campeãs de desempenho são as lâmpadas halógenas PAR20; PAR30 ou PAR38, ou ainda as de encaixe como a dicróica; AR70 e AR111. Todas possuem luz refletora de ótima qualidade e reprodução de cor fiel, variando principalmente em termos de potência e facho de abertura do foco. 

Identificados os tipos de iluminação, o próximo passo é pensar nas atividades de cada cômodo. Na sala de estar, por exemplo, o ideal é ter uma luz principal feita por lustre, plafon ou pendente e versatilizar com luz indireta de abajures e colunas. O jogo de luz e sombra amplia o espaço e forma cenas distintas no mesmo ambiente. As sancas com luzes dicróicas em sua face inferior realizando o efeito wallwashing por exemplo, oferece a possibilidade de dar contorno ao ambiente com muita classe. 

No quarto, por exemplo, é bom evitar luminárias que deixem as lâmpadas aparentes, já que estas podem incomodar alguém que esteja deitado. Utilize luz de leitura próxima à beira da cama composta por: abajur, arandela ou colunas com luz direcionada. Para completar, luminárias embutidas próximas às portas dos armários ajudam a melhorar a visão do interior e o conteúdo do armário. 



Na sala de jantar, convém a colocação de uma luminária pendente no centro da mesa, destacando qualquer elemento que esteja sobre a mesa. A luz geral pode ser controlada por dimmers (moduladores de intensidades), de acordo com a ocasião, todavia somente em lâmpadas incandescentes. 

No banheiro, cuidado com a iluminação do espelho: a luz deve ser de cor quente e envolver todo o ambiente para iluminar o rosto igualmente e não produzir sombras, sendo aplicada nas laterais do espelho e não no topo como é comum se encontrar. 

Cozinha e áreas de serviço necessitam de iluminação mais uniforme, em geral luz fria, de forma que não haja sombras nos locais onde se realizam as atividades. As fluorescentes cumprem bem o papel neste ambiente, inclusive pelo fato do uso mais prolongado. 

      

Em escritórios com computador – assim como em salas de TV, é importante não permitir que focos de luz causem interferência na tela. Por isso, o mais indicado é que a luminária esteja atrás ou ao lado do aparelho, ou no fundo do ambiente em posição oposta a tela. Mudando de atividade, a luz principal pode ser acesa e a versatilidade de luminárias distintas num mesmo ambiente demonstra toda a praticidade do uso inteligente da luz. 

Em ambientes externos, segurança é essencial. A iluminação deve estar presente em todas as entradas e acompanhar os muros. Uma opção é instalar arandelas que façam a luz refletir nas paredes (wall washing). Outro ponto importante são as passagens que podem estar sinalizadas por balizadores que facilitam o tráfego de pedestres e veículos. 

A luz colorida pode ser usada para ressaltar a cor de plantas ou de piscinas. E lembre-se: em qualquer espaço, o principal é encontrar um equilíbrio entre utilidade e decoração sem exageros e de preferência com economia de energia. 

E por fim muita atenção para não instalar luminárias que podem causar ofuscamento nas pessoas.